A soma dos caminhos desencontrados percorridos era enorme. Para qualquer um que a visse daria-a quilômetros, como viajante. O problema, principalmente para ela, era que se via muito perto ainda de onde tivera um dia saido com as trouxas nas costas. Havia ainda um sentimento, talvez, de que não tivesse partido. A partida sim era difícil, o desatar, o adeus. A segurança de um lugar conhecido ganhava da busca pelo novo. Ela teimava em dizer que estava indo longe, que com os viajantes aprendia sobre novos mundos afora... mas que ela nunca esteve. Quem sabe esteve, mas voltara?!
Começava a ganhar rugas não pelo tempo, mas pelas caminhadas
4 co-mentários:
Ahn??
Surpreendente a identificação q tive c o texto.
O hífen no "Co-mente" e o conteúdo subjacente no texto denunciam a Psicologia (pra não dizer Psicanálise) presente! Correto? Gostei muito do texto! Não é fácil mesmo se aventurar no desconhecido, mais difícil deve ser se desatar do que já é estabelecido e sair da zona de conforto! Continue, por favor! Valeu!
gosteti muito da msn!
continui assim !...
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