26 maio 2008

Fala que abriga






Preso em papeis subscritos
Turvo em meio a tanta gente
Um povo que não dá mais gritos
Cada vez mais carente
Um dentro do outro na busca de si
Um pouco de cada no nada de todos
E na tentativa de se encontrar
Sobra o nome pra diferenciar
É Camila na fila de gente vazia
João que há dias não come nem um pão
Roberto sozinho no campo aberto
Carol pedindo esmola no farol
Jamil selecionado tal qual num canil
E Marcos diferente de Marina e Augusto, fica sem rima
Porque nem ao menos o poeta é justo.

4 co-mentários:

...:: Cris ::... disse...

Nem ao menos o poeta é justo...
Acho que assim se faz minha historia as vezes, pelo menos é...minha história.Eu acho...
Adoro seus post´s mesmo quando vc diz não ser o melhor...acho que é por isso que volto sempre...
Sempre esperando o melhor surgir..

leonardo juliano disse...

são essas as bonequinhas do leste europeu que eu tava falando lá dos móveis coloniais de acaju, lá no carro do doug lembra?
então, essas bonequinhas são várias que ficam uma dentro sabia?
foi de propósito??

Leonardo Barichello disse...

Gosto do seu ritmo, do seu texto e do seu senso de humor bem de leve...

: gostei do seu bog!

Anônimo disse...

Amei o poema O AMOR E REALMENTE IRONICO rarara tropesei sem querer no seu blog mas gostei vou sempre te visitar boa sorte !!!



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