15 julho 2013

Subjetivo


Um profundo desgaste daquilo que era pra ter ficado como essência
E nem tive a decência de dialogar com o tempo
Despercebendo a indecência que eu estava fazendo comigo mesmo
Nada mais me serve de alento
Está tudo caindo, enfraquecendo, levado com o vento
Meus dias sopram um blues que já não mais existe
É fruto do que um dia foi
São saudades, eu sei que são
E é no plural, porque são muitas... e são só minhas
São saudades sua, e você sabe que é de você que estou falando
Saudades da minha ingenuidade, já varrida mundo afora
Pensou que não, mas mexeu e ainda mexe
Se não é a presença, é a falta
Queria não querer
Livros e mais livros explicam o que aconteceu
Mas pra mim sempre foi aquela coisa entre você e eu
Queria não temer
Temer que alguém possa tomar esse lugar, essa sala de estar
Mas eu temo....
Queria não te amar
Mas eu te amo.

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