26 fevereiro 2009
T(C)úmulo da esperança
Era rica de lembranças
que sabia de cor
dos males o pior
vivia a se lembrar
morria pra esquecer
nascia pra celebrar
Desde que morreu
aquela que só era planejar
que não sabia que sabia amar
agora era sol à beira mar
O osso que assumira
o que mais ela queria
fora ócio dia a dia
no que nada lhe valia
Sentia na pele
aos olhos da cara
que como um espelho que repeli
a carne que era rara
Eu ainda a queria
toda forte
toda pra mim
era como dizia:
não era sorte
ela era assim
era como vivia
uma vida de morte
uma morte sem fim
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2 co-mentários:
Nossa Mu!!
Ate me arrepiou...adorei a poesia...
bjuus
Malditas possíveis interpretações que faço da sua poesia e me encaixo inteirinha nela.
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