28 novembro 2007
Enquete
Só eu sei o quanto eu já escrevi e quanto apaguei
Palavras bonitas, sortidas, histórias que nem eram minhas
E o quanto fazer delas melhor eu tentei
Registrando assim o que era eu em algumas linhas
Mesmo assim muito já foi registrado
E fico pensando se é o suficiente
O que é que pensam toda essa gente
Que levam minhas palavras ditas de bom grado
Querendo descobrir este fato
aos anônimos agradeço o descaso
e aos de diária consulta
Deixo no ar a pergunta
24 novembro 2007
Sem fuso, confuso
Minto se digo que não te amo
Digo se finjo pra não te machucar
Finjo que não me importo
E me importo pro seu mundo de açúcar
Estupidez querer ser o mais forte
Quando você me ganha com um beijo
Insensatez de buscar um norte
Quando é de medo que eu me queixo
Era uma vez no dia
Era tudo que eu queria
Era a minha cura
Fruta madura
Fruta mordida
22 novembro 2007
Vago
Talvez eu complete a sua frase, faça mil drinques com suas as lágrimas
E ai sim, caso encontrasse o que sentem todas as grávidas
Eu seria o que sou sem ter o que você é
Pois eu não aprendo a lição, não tenho livro e nem levo dever-de-casa.
Procuro dentro de você algo que faça sentido pra mim
Vago no seu mundo tentando morar em algum lugar
E só o que faz sentido é a saída, o fim
"Acorda meu amor, já é hora e levantar"
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Patrocínio: "Parte 2", "A Canção Pobre"
07 novembro 2007
Cinzas de um sorriso
Queria não saber o que há por trás desse seu sorriso de sempre
Dividir o mesmo lugar e não sentir nada do que tudo em mim quer
Não pensar que por onde quer que eu vá vou levar você
Não juntar pra depois separar
Mesmo assim há insistência, pra variar
De pôr à prova o prazer
Da vida que só faz me contrariar
Pois eu escrevo pra quem nunca vai ler
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